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Uma das melhores peças que vi nos últimos tempos. Uma obra do argentino Claudio Tolcachir que retrata uma família disfuncional apoiada na sensatez da avó.
Numa luta sem tréguas, corroem-se por dentro e destroem os que lhe são mais próximos, sem conseguir travar o ciclo de degradação que se abate sobre a família que, afinal, podia ser qualquer uma, em qualquer parte do mundo. “A essência da obra, o que realmente me comove e o que me irrita, é o egoísmo, a incapacidade de ver, de escutar, de modificar a realidade”, destaca o autor. Uma indolência que se vai tornando mais e mais degradante, que faz as personagens viverem “numa implosão permanente”, remata.
Consigo ver por de trás de muitos alunos meus, famílias destas que lhes servem de referência e que não lhes permitem uma harmonia com o outro e consigo.
Último dia, hoje, em Portimão no TEMPO.
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