Há um êxtase que marca o apogeu da vida, para além do qual a vida não se pode elevar mais. E tal é o paradoxo da existência, que esse êxtase surge quando se está mais vivo e surge sob a forma do completo esquecimento da própria vida. Esse êxtase, esse esquecimento de si, atinge o artista, surpreendido, em transe, num lençol de chamas; atinge o soldado, enlouquecido pela guerra, que numa batalha perdida recusa tréguas.
in O Apelo da Selva - Jack London
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5 comentários:
ou eu muito me engano, ou eu não devo ter, ainda, atingido o êxtase da vida... :)
Infelizmente penso que esse êxtase não é para todos...
Em arrebatamento ou ideia de conteúdo já estive, mas o “êxtase que marca o apogeu da vida” acho difícil de atingir.
Acho que é possível sentir o "completo esquecimento da própria vida", por momentos, e aí sentir a vida de uma forma extremamente densa e total.
Mas são só momentos, pois de outra forma tornar-nos-íamos nuns alienados da própria vida.
exacto, e mais chato de td é que normalmente e pessoalmente falando acontece qd menos dá jeito,ou melhor qd até o deslize já tinha sido iniciado m por uma qq razão não chegámos a tempo de o travar convenientemente levando-nos um pouco ao ciclo da bola de neve, até q o corpo nos dá sinais de q dali em diante já não pode passar.
é então q de esquecidos de nós mm passamos á introspecção e racionalização, pq verdade seja dita, acho q o nosso melhor instinto é o de saber a hora exacta de valorizar a nossa existência ainda q sós, aliás acho q somente sós é q o conseguimos fazer pelo menos de forma saudável, pq há sp os penduras q não querem aguentar a hora do aperto sozinhos e arranjam atrelados como expressão do seu puro egocêntrismo;
a vida tem me ensinado muuuuuuuito, m eu tb tenho ido á procura da mesma p aprender e não levo ninguém cmg nessas alturas, acho q as principais respostas fazem-se individualmente e isso dá nos a proeza do q nos distingue em mt dos animais ou seja, a capacidade de nos reinventarmos!
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