sábado, 10 de maio de 2008

Poder de encaixe



Ultimamente uma questão tem vagueado pelo meu pensamento de uma forma bastante permanente: como é que o corpo se reorganiza quando lhe é tirado um órgão ou parte dele?
Exteriormente o nosso corpo apresenta uma simetria bilateral, mas internamente não, pois só temos um exemplar de cada órgão e estão dispostos nas diversas cavidades de uma forma nada simétrica.Os pulmões, apesar de parecerem simétricos não são pois o coração ocupa uma parte da cavidade torácica e assim, para ficar tudo arrumado, o pulmão esquerdo é mais pequeno.
Na cavidade abdominal, os órgão também estão todos tão bem arrumadinhos que quando tenho de montar o modelo anatómico que tenho lá na sala, por vezes ando ali com o fígado e o estômago às voltas a tentar encaixar tudo. Os intestinos até se arrumam bem mas depois a bexiga e o útero também têm ali uns truques.
Por isto, fico a pensar no que acontecerá quando, em alguma cavidade, existe um espaço livre. Não acredito que fique até ao fim da vida, assim, sem nada, os órgãos têm tendência a ajustar-se, por isso outro órgão irá tomar conta daquele espaço. Mas será que existe a prevalência de alguma órgão?
Quem souber responder a estas perguntas diga alguma coisa, pois para mim, são mistérios.
Hoje, devido a uns copos a mais, o meu cérebro está mal por isso deu-me para expor esta dúvida.

8 comentários:

rv disse...

de facto somos interiormente um puzzle, seja na mente seja no físico, m não acredito q se possa completar os espaços vazio, acredito sim, q o corpo se ajusta no seu todo pq tem essa capacidade!
Físicamente acho q somos máquinas perfeitas, somos falíveis qd chega esse tempo m até lá perfeitos!

serotonina disse...

Afinal é como na mente, os vazios não se preenchem, a mente ajusta-se. Está certo. Obrigada.

FY disse...

ainda não fundamentei uma opiniâo sobre este assunto, mas posso perguntar a uma amiga que é médica, ok?
Prefiro imaginar como seria giro se fossemos como os marsupiais e tivessemos uma bolsa onde dessemos à luz mini bebés que se desenvolviam lá dentro. Dava depois para transportar as crianças, além de poder lá guardar a carteira e as chaves.

Eu hoje dei por mim a ver um programa com cangurus...

rv disse...

ahahahahahah, vem aqui uma pessoa debitar sobre assunto sério e leva com isto.

M o q é certo é q hoje no bus dei cmg a pensar neste post, e de repente tb me lembrei q o nosso corpo é um pouco como o MAR, ou seja rejeita tudo o q não lhe pertence.
Lembrei-me tb dos transplantes, da sua rejeição e tb aceitação p parte do nosso organismo, ou seja isto é um assunto complexo pq se por um lado o corpo rejeita o elemento novo com o qual tb n sabe viver de forma saudável, o q fazer com o vazio q fica?

Anónimo disse...

Acho que a banha ocupa o espaço vazio!!!

Nina disse...

Foste selada :)

às vezes dá-me medo dos espaços vazios e do que os pode vir a ocupar. compreendo a tua dúvida.

serotonina disse...

cucas: então pergunta lá e depois dizes-me.

rv:pois, viste como esta é uma dúvida que até tem razão de ser?:)

pé:tu nem me digas isso, pois acho que é mesmo isso que acontece.

nina:é lógica a dúvida, obrigada pela estampa.

Anónimo disse...

Deixa lá andar as essas entranhas! Se nos tirassem o cérebro era bem pior, lol!

beijitosssssss.