Depois de passar mais de duas décadas alimentando a teoria que estabelece que quando um filme é adaptado de um livro, deve ler-se o livro primeiro e só depois ver o filme, deparo-me com esta teoria da Eo , "prefiro ver primeiro o filme e depois lê-lo. É que assim aprecio a adaptação sem preconceitos e a seguir, com o livro, tenho o prazer da história com mais pormenores e consistência".
Então não é que acho que a moça tem razão? E tenho andado sempre a fazer ao contrário. Por isso, quando vejo o filme, mesmo depois de ter lido o livro, fico com a sensação de querer mais e nem sempre percebo a inclusão ou exclusão de uma parte do texto.
Assim, acho que vou perceber melhor as opções do realizador e aquilo que ele imaginou quando leu o livro.
Contra, encontro o facto de me limitar a parte da minha imaginação que tanto adoro nos livros.
Mas vou seguir esta teoria e verificar como me sinto.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Está bem que quando li Master and Commander de Patrick O'Brian, ao início a cara do Russell Crowe estava sempre na minha mente, mas isso é a maravilha dos livros, quando os começamos a ler eles sugam-nos para outro mundo e mais cedo ou tarde abstraimo-nos de tudo o resto. :)
Já tenho essa preferência à alguns anos. Quando faço o contrário corro o risco de ficar com a sensação de que o realizador assassinou a obra literária. O que me ficou mais marcado foi o Encantador de Cavalos. Chorei as pedras da calçada com o livro, e quando vi o filme só me apetecia pedir o dinheiro do bilhete de volta.
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