terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Que discurso, caramba!
Um nó na garganta, foi como fiquei!
Uma homenagem justa,prestada por um dos melhores a vestir/criar personagens!
Para ti, Maria
bem-vinda ao nosso planeta! Estou mortinha por te pôr ao meu colo mas já já não, pois estou doente.
Estou desejando de olhar para ti e escancarar-me a rir, meio babada, meio emocionada!
Vais ver que, apesar de não parecer, até tenho jeito para bebés.
Tenho mais jeito para os mais crescidinhos mas como vais crescer, não faz mal.
Quando começares a dizer o meu nome saírão palavras do mais estranho possível, mas não vai fazer mal, eu vou entender.
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domingo, 27 de janeiro de 2008
White Rose
Quando há uns tempos escrevi um post sobre o grupo "White Rose Movement" a Eo sugeriu-me ver o filme "Sophia Scholl", onde se percebe a origem do White Rose, um grupo de resistentes alemães que durante a segunda guerra mundial, estudavam na Universidade de Munique e através de panfletos e graffitis nas paredes, tentavam passar a mensagem que a Alemanha cometia crimes hediondos e que nunca conseguiria vencer uma guerra sem princípios e alimentada pelas obsessões de Hilter. O grupo rejeitava o fascismo e o militarismo, defendendo uma Alemanha federal regida por princípios de tolerância e justiça.
Os elementos deste grupo foram apanhados, condenados e executados em 1943, quando colocavam folhetos na Universidade de Munique.
Uma cópia do último folheto criado e impresso pelos White Rose, chegou a Inglaterra e em Julho de 1943 foi lançado sobre Munique, pelos aviões dos Aliados como título "The Manifesto of the Students of Munich."
Hoje em dia, os membros do movimento são homenageados na Alemanha como grandes heróis que se opuseram ao Terceiro Reich.
Depois de ver o filme não poderia deixar de escrever qualquer coisa, senti vontade de prestar a minha pequena homenagem pela coragem dos membros do movimento.
"It is certain that today every honest German is ashamed of his government. Who among us has any conception of the dimensions of shame that will befall us and our children when one day the veil has fallen from our eyes and the most horrible of crimes ... reach the light of day?" — Retirado do primeiro panfleto dos White Rose.
"Since the conquest of Poland three hundred thousand Jews have been murdered in this country in the most bestial way ... The German people slumber on in their dull, stupid sleep and encourage these fascist criminals ... Each man wants to be exonerated of a guilt of this kind, each one continues on his way with the most placid, the calmest conscience. But he cannot be exonerated; he is guilty, guilty, guilty!" — Retirado do segundo panfleto dos White Rose
Foto: Monumento de homenagem aos White Rose, na Universidade de Munique.
Quanto ao filme, como documento, parece-me bastante bom, tem diálogos por vezes perturbadores.
Foto, e algumas informações retiradas da Wikipédia.
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Já dizia o outro ... eu sou de longe , de muito longe!
de tão longe que não posso ir ver os Portishead a Lisboa, em Março. Ainda se o concerto fosse a uma sexta ou sábado... ou se as "roads" encolhessem para metade...
Paolo Nutini
Há dias apresentaram-me este rapaz. Fiquei encantada com a voz. E também é lindo de morrer.
E já agora, pesquisem no youtube e ouçam a sua versão de Rehab.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
E antes de entrar no cinema....
... uma passagem (eu bem queria que fosse de passagem) pela Fnac onde comprei os livros : Este país não é para velhos de Cormac McCarthy e Todo-o-mundo de Philip Roth.
E é com o livro de McCarthy que vou testar a teoria de ver o filme e só depois ler o livro. Vou apostar alto pois este é o filme mais bem cotado para ganhar o Óscar.
Uma noite no cinema
Tínhamos três hipóteses, Cassandra's Dream, The Assassination of Jesse James by the coward Robert Ford e Atonement. Eramos 4, decidimos quase por consenso pelo primeiro, embora o meu coração estivesse dividido entre o primeiro e o segundo. Bem que a Ziza me avisou.Fizemos mal, muito mal.
O Cassandra's Dream é um filme muito abaixo do Match Point e um pouco abaixo do Scoop, a ajudar a péssima projecção, cores saturadas e muitos efeitos não imputáveis à realização. Mas, para mim, o pior do filme é a história que é esmiuçada até à exaustão, sem necessidade. A má montagem, parece que não existiu uma planificação dos takes. As interpretações principais são muito boas, Woody é um realizador que investe bastante na direcção de actores. Há bastante previsibilidade na história mas acho que isso é intencional por parte do realizador, querendo mostrar a impunidade nas acções.
No imdb dei-lhe 6.
Ultimamente ...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Os melhores livros de 2007 segundo o NYT
Para o NYT, os dez melhores livros do ano são: Man Gone Down de Michael Thomas; Out Stealing Horses de Per Peterson; The Savage Detectives de Robert Bolaño; Then We Came to the End de Joshua Ferris e Tree of Smoke de Denis Johnson. Na não ficção foram eleitos os Imperial Life in the Emerald City de Rajiv Chandrasekaran; Little Heathens de Mildred Armstrong Kalish; The Nine de Jeffrey Toobin; The Ordeal of Elisabeth Marsh de Linda Colley e The Rest is Noise de Alex Ross.
Este foi um dos anos em que comprei mais livros e li menos.
O ovo ou galinha
Depois de passar mais de duas décadas alimentando a teoria que estabelece que quando um filme é adaptado de um livro, deve ler-se o livro primeiro e só depois ver o filme, deparo-me com esta teoria da Eo , "prefiro ver primeiro o filme e depois lê-lo. É que assim aprecio a adaptação sem preconceitos e a seguir, com o livro, tenho o prazer da história com mais pormenores e consistência".
Então não é que acho que a moça tem razão? E tenho andado sempre a fazer ao contrário. Por isso, quando vejo o filme, mesmo depois de ter lido o livro, fico com a sensação de querer mais e nem sempre percebo a inclusão ou exclusão de uma parte do texto.
Assim, acho que vou perceber melhor as opções do realizador e aquilo que ele imaginou quando leu o livro.
Contra, encontro o facto de me limitar a parte da minha imaginação que tanto adoro nos livros.
Mas vou seguir esta teoria e verificar como me sinto.
Então não é que acho que a moça tem razão? E tenho andado sempre a fazer ao contrário. Por isso, quando vejo o filme, mesmo depois de ter lido o livro, fico com a sensação de querer mais e nem sempre percebo a inclusão ou exclusão de uma parte do texto.
Assim, acho que vou perceber melhor as opções do realizador e aquilo que ele imaginou quando leu o livro.
Contra, encontro o facto de me limitar a parte da minha imaginação que tanto adoro nos livros.
Mas vou seguir esta teoria e verificar como me sinto.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Agora uma boa notícia
O norte-americano Christian Bale encontra-se a um passo de se juntar a Johnny Depp no próximo filme de Michael Mann, «Public Enemies», que estreará em Portugal no próximo ano.
A história passa-se nos anos 30 e baseia-se no livro de Brian Burrough, «Public Enemies: America´s Greatest Crime Wave and the Birth of the FBI, 1933-34», com argumento adaptado pelo próprio realizador, o mesmo de «Colateral», «Miami Vice» ou, mais recentemente, «Transformers». fonte : Diário Digital
Agora, é boa notícia porquê?
Porque: Christian Bale é, para mim, um dos melhoes actores, da actualidade; Johnny Depp é outro dos meus eleitos (um dos que me leva ao cinema); Michael Mann já fez um filme fantástico, o Colateral e por fim, Leonardo diCaprio recusou o papel que irá para Bale por estar a filmar com Scorcese o Shutter Island (supostamente uma adaptação do livro de Dennis Lehan, o mesmo de Mystic River e de Gone baby gone).
Um dia em grande
Nada como começar o dia, a ouvir: "Vai pró caralho, é sempre a mesma merda, estou farto disto".
Já lá vão os tempos em que ouvíamos "Bom dia".
Já lá vão os tempos em que ouvíamos "Bom dia".
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Peculiaridades #6
Tenho dificuldade em lidar com pessoas que não conseguem parar para olhar para si, para dentro. Pessoas que fogem dos momentos tranquilos, que necessitam de actividades, de preferência fora de casa, que lhes gastem muitas calorias. Das duas uma, ou são frenéticas (adoro esta palavra) ou não param para olhar o seu interior, fugindo constantemente de um problema ou decisão. Quando se consegue passar uma tarde ou manhã em casa, lendo um livro, ouvindo uma música, fechando os olhos, vendo um filme e parando para pensar, é meio caminho andado para a sanidade mental. Não estou dizendo que sou mentalmente sã, mas isso é outro assunto que posso, mais tarde, tentar explicar. Resta-me abençoar aqueles poucos fins de semana que passo com tranquilidade (esta faz-me lembrar o Paulo Bento) e serenidade (bolas, esta faz-me lembrar os argidos do processo casa Pia), no meu cantinho.
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Until the end of the world
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Charlie Wilson's War
Fui ver o filme por três razões: Mike Nichols, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman. E as três razões foram mais que suficientes para passar uns bons momentos, após um dia de trabalho, bem recheado de emoções.
O filme mostra como foram feitas as negociações de bastidores que levaram à saída dos russos do Afeganistão e assim o final da guerra fria. Por vezes esquecem-mo-nos que se trata de Mike Nichols o realizador, excepto nos excelente diálogos entre Charlie Wilson (Tom Hanks) e Joanne Herring (Julia Roberts).
É sem dúvida um filme educativo, onde se percebe como funcionam os jogos de poder nos bastidores do congresso americano e sobretudo como a nação árabe se organiza colocando de lado rivalidades de muitos anos para obter um objectivo, nem que seja para pagar um favor aos americanos.
Percebe-se também como é tão fácil acontecerem derrapagens orçamentais e como o dinheiro "makes the world go around".
Percebe-se como os americanos usam e deitam fora os países até conseguírem o que querem esquecendo-se das possíveis consequências (9/11).
Bem filmado, planos bem conseguidos mas nada de extraordinário e uma banda sonora fantástica ou não estivéssemos nos final dos anos 80.
A grande Roberts que por a acaso tem mais 18 dias de idade que eu, aparece de fato de banho com um corpinho muito jeitoso.
O melhor do filme, Tom Hanks, a actuação e a personagem.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Ismäel Lô
Depois de alguns dias sem ouvir música no mp3, hoje resolvi tapar os ouvidos com música enquanto fazia uns trabalhos. E, uma vez que ouço sempre em "random player", pois gosto de sentir a sensação, nem que seja por segundos, de "o que é isto" pois com frequência encho a memória do aparelho com álbuns de músicos que conheço mal para aprender umas coisas . E foi com agradável prazer que re-ouvi uma grande musico, Ismäel Lô, Senegalês que me foi gentilmente apresentado por Pedro Almodôvar, durante o seu "Todo sobre mim madre". Tajabone é para mim a música que marca o filme e marca-me a mim de tal modo que sempre que gravo um cd para amigos, com músicas à minha escolha, esta música é constante, esta e mais duas.
Conheço dois álbuns do Senhor ( Jammu África e Senegal) e reconheço que é uma voz importante na Música do Mundo.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Peculiaridades #5
domingo, 6 de janeiro de 2008
New york waiting...
... ou como o plano B às vezes também é bom.
Filme de Joachim Hedén, simple, sem pretensões mas com alguns diálogos bastante ricos.
Sidney (Christopher Stewart) pretende recuperar uma relação que acabou de forma doloroso, para isso envia à ex-namorada uma carta com um bilhete de avião e com uma foto como local (Empire State Building) onde pretende que se encontrem, um ano depois após a separação. Amy (Annie Woods) sempre se sentiu mais em confortável em relações em que não tem que amar, para ela é mais simples e confortável ser amada, abandona o namorado num quarto de hotel e vagueia por Nova York sem rumo. Amy e Sidney conhecem-se num café e encetam uma conversa bem interessante, acabando por revelar um ao outro o que vai dentro de cada um.
Neste filme é possível confirmar como, por vezes, é mais fácil falar com desconhecidos e como por vezes é tão mais rápido criar laços fortes com quem não conhecemos de lado nenhum.
Para os amantes de Nova York é um filme a ver pelas imagens de Central Park e Times Square.
De resto, é um filme simples, como já tinha referido, mas com alguns momentos bastante bons. No final houve uma preocupação em acrescentar alguma dose de inesperado, terá sido conseguido? Quanto a mim, não.
A pérola deste filme é sem dúvida a banda sonora, músicas lindíssimas, para mim, desconhecidas, à excepção de uma música de Tori Amos. Uma banda sonora a comprar, sem dúvida.
sábado, 5 de janeiro de 2008
Inconformados
Uma tarde no shopping
Já que não tinha os carros do Dakar para ver, resolvi ir ao shopping fazer umas compras, é que ultimamente parece que ando a estragar roupa de uma maneira pouco comum em mim.
Então, depois passear por algumas lojas e fazer algumas compras, pensei - agora é que vão começar as compras que me dão prazer. Fui ao carro colocar os sacos e voltei sem nada que me pesasse e assim, mais confortável - e lá fui, rumo à Fnac. Claro, acabei por perder um pouco a cabeça e comprei duas colecções de dvd, uma do Kiarostami (realizador que admiro imenso) e outra do Hartley. O resto que tinha na mão, voltei a pôr no lugar senão a conta seria bem grande.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Para compensar
Uma pena
pois nos últimos dois anos não dispenso passar o fim de semana em que o rallye passa por cá, metida naquele circo fantástico de motores e excentricidades. Não dispenso umas voltas pela zona dos Hummer, que, acreditem, é fora de série. Depois é a possibilidade de andar perto dos motores e dos pilotos, falar com eles, o espírito é fantástico.
Não compreendo esta anulação quando, a Mauritânia sempre foi um pais complicado de atravessar e nos últimos anos têm sido feitas etapas de ligação e nunca provas cronometradas, e neste ano, houve uma aposta em etapas neste país, com oito das dezoito provas em África a realizarem-se na Mauritânia. (quero pensar que a questão de segurança estivesse bem pensada e orientada)
Não gosto da influência que os Franceses tiveram na decisão. Soa-me muito a politica e lembro-me de um episódio antigo numa entrevista com o Mário Soares.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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