sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Eu quero o vírus "herpes simplex"


A edição desta semana do Courrier Internacional tem os seguintes temas: O ano em cartoons e prendas insólitas.
Quanto aos cartoons acho que tem sátiras bem interessantes mas o que me encheu mesmo as medidas foram os micróbios de peluche. Sim, leram bem, existe um site que vende as "réplicas" em ponto MUITO grande de micróbios (vírus, bactérias e bactérias), por isso, já podemos oferecer aos filhotes dos nossos amigos ou mesmo aos nossos amigos mais hipocondríacos a salmonela, o bactéria do acne, o vírus do herpes (figura de cima), o prião da vaca louca (figura de baixo), o vírus da raiva, o mau hálito, o pé de atleta, a doença do sono,e mais este e aquele, e tal, o problema vai ser mesmo escolher pois são quase todos lindos, e alguns de morrer.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Peculiaridades #4


Esta é mais uma tara, depois do almoço e do jantar, faço religiosamente as três horas de digestão, e não me venham cá falar em banhos nessa altura, nem pensar!

Ne le dis à personne



Filme de Guillaume Canet, que retrata a vida de Alex (François Cluzet), um pediatra que perdeu a mulher quando ambos se banhavam na águas de um lago, durante a noite. A mulher supostamente é agredida e morta, ele é agredido e acorda três dias depois, ainda a tempo de ir ao funeral da mulher.
Oito anos depois, Alex vive ainda com o fantasma da morte da mulher e todos os anos, na data do aniversário dela, reúne-se com os sogros num ambiente constrangedor.
Com o aparecimento de uns corpos junto ao lago, é reaberto o processo e Alex, mais uma vez vê-se envolvido com os pormenores da noite que o marcou para sempre.
Quando Alex recebe um mail, com a gravação de uma câmara exterior onde é possível ver a sua mulher, os pesadelos aumentam e os acontecimentos sucedem-se a grande velocidade, a policia cada vez mais, acredita na culpabilidade dele e acontecem crimes, à sua volta, que o envolvem. Nesta saga arranja dois aliados de peso, a sua cunhada (Kristin Scott Thomas), companheira da irmã, e Bruno (Gilles Lellouche) um marginal a quem Alex ajudou na doença do filho.
É um filme bem estruturado e que prende do inicio ao fim, com algumas reviravoltas interessantes mas talvez, com explicações exageradas, nalguns casos menospreza o espectador. Tem pormenores de realização muito interessantes, como aquele em que são sobrepostas as imagens do casamento com as do funeral, para kitsch mas não é.
A grande surpresa é a banda sonora muito pouco ao hábito do cinema francês.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Nem quero acreditar que


... que o Benfica não vai renovar com o Leo.

Peculiaridades #3


Quando existe cerveja preta, é certo que não bebo de outra.
E mais, não gosto daquelas cervejas com sabores estranhos... pêssego, limão...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Peculiariedades #2


A minha bebida de eleição é sem dúvida, vinho. Acho que temos excelentes vinhos tintos e as regoões do Douro e do Dão fazem delirar o meu paladar. Quanto às castas, gosto muito de vinhos tintos que tenham, de forma equilibrada a Tinta Roriz, Touriga Nacional, Aragonês ou Touriga Franca.
Se for alentejano gosto dos vinhos que tenham a Trincadeira e deixo os nacionalismos de parte quando acho que a Cabernet Sauvignon, dá um aroma genial.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Peculiaridades #1


Gosto de pão bem cozido, por causa da côdeas. De preferência alentejano. Por vezes nas carcaças muito mal cozidas tiro o miolo.

E se ainda forem a tempo (22:45)

vejam a RTP2, onde está a ser transmitido o 2007 EUROPEAN FILM AWARDS.

E quem não salta ...


rapa um frio do caraças!

Frio de rachar


Estava tanto frio que as juntas de dilatação estavam, como nunca vi!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Apercebo-me que estou velha quando...



pergunto aos meus colegas se se lembram dos Pequenos Vagabundos e eles perguntam o que é isso. Ainda me dou ao trabalho de cantar o genérico e nada. Por fim lá murmuro "era muito fixe".
Amanhã vou perguntar aos mais velhos, até vou arriscar a cantar e esperar pela reacção.

Saudades

Minha querida "Save sex in the tip of your fingers", estou cheia de saudades tuas. Não vejo o dia em que te ponho as mãos em cima!

Lions for Lambs


Um filme cuja talgline diz tudo: "If you don't STAND for something, you might FALL for anything"
Tratam-se de três histórias paralelas, relacionadas, mas que em ocasião alguma são afectadas umas pelas outras.
Jasper Irving (Tom Cruise) é um senador que tem um novo plano para a guerra contra o terrorismo que desde 2001 os EUA combatem obstinadamente. Para anunciar este plano chama até si Janine Roth (Meryl Streep), uma repórter veterana especializada em questões politicas e que outrora escreveu um artigo sobre o senador que lhe valeu a Professor Stephen Malley (Robert Redford) é um professor de ciência politica que tenta convencer um aluno desmotivado mas com excelentes ideias a ter um papel mais activo na sociedade e lutar pelas ideias que defende.
Entretanto, no Afeganistão, tropas americanas põem em marcha o novo plano de guerra.
(neste ponto não vou dizer mais nada pois seria um spoiler e quem for ver o filme, gostara de descobrir as coisas à medida que forem reveladas.

O filme vale pelo diálogo politico entre Streep e Cruise. E para mim, devido à minha profissão, existem diálogos interessantes entre Redford e os seus alunos.
Há uma má transição entre histórias com quebras de ritmo e nalguns casos pouco imaginação/ligação entre pontos fortes.
Quanto ao resto é mais um filme de actores e com uma mensagem interessante para o próximo presidente dos EUA.


A frase que me ficou do filme:
Professor Stephen Malley: [quoting a German General] Nowhere else have I seen such lions led by such lambs
(referindo-se à bravura das tropas inglesas em contraste com a cobardia dos seus comandantes)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Nova Pousada da Juventude



Abriu recentemente uma Pousada da Juventude na Arrifana, uma praia da Aljezur, local fantástico para quem gosta de desfrutar de paisagens agrestes e selvagens, de ecossistemas com uma diversidade enorme e de desportos de ar livre.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Que tal passar um sábado e um domingo, enfiada em casa a corrigir provas e a ver trabalhos?

Nota: Eu não me estou a queixar, afinal os professores são uma classe de privilegiados, pelo menos é o que se dizer por aí!

ADN


Segundo o Courrier Internacional, desta semana, já é possível, por menos de 1000 dólares, fazer testes de ADN onde são fornecidos, entre outros dados, indicações sobre doenças de que a pessoa é potencialmente portadora, as suas origens éticas e explicações de pequenas manias que irritam os outros.
Estes novos testes genéticos pessoais não efectuam a sequenciação da totalidade do genoma humano, que é constituída por três mil milhões de bases de ADN. A análise concentra-se num número limitado de pontos do genoma.
O objectivo inicial das empresas que fazem estes testes é patrocinar as actividades da empresa e futuras investigações na áreas.
Várias interrogações me surgiram, entre elas:
- as questões éticas relacionadas com a obtenção não consentida de amostras biológicas passiveis de serem analisadas e assim uma empresa puder traçar um perfil dos pretendentes a lugares de destaque, ou não;
- a questão das seguradoras exigirem um teste onde é possível conhecer a propensão de um dado segurado de vir a ter cancro, doenças de Alzheimer, etc.
- a questão das fugas de informação, sempre tão falada e agora com o desaparecimento de um CD-ROM com os dados de 25 milhões de ingleses, percebe-se que afinal é mais fácil de acontecer do que se supunha;
- e finalmente a questão mais importante, o que fazer quando se sabe que temos uma grande propensão de vir a contrair cancro mamário (por exemplo)? Será que toda a informação que se pode obter não irá condicionar grandemente a nossa vida no futuro e consequentemente, todas as nossas decisões? (segundo o New York Times, "perante um diagnóstico de cancro a partir de certos despistes genéticos, alguns pacientes chegam a remover órgãos de risco antes de a doença aparecer").

A piada da vida é nunca saber o que lá vem e viver sem saber o amanhã, mas será que tendo presente certas informações não ajudará a prevenir determinados comportamentos que possam levar a riscos graves? Não sei, eu acho que depende de cada um e do tipo de informação disponibilizado.
Talvez se eu soubesse que tenho o fragmento de ADN que permite sentir o composto que dá o gosto amargo a muitos legumes, não insistiria em comer couves-de-bruxelas (parece que está lá uma Guanina em vez de um Citosilo).

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

As meninas activistas do Greenpeace

Estava muito (des)cansada a ver o noticiário da noite quando vejo uma notícia sobre as activistas da Greenpeace que escalaram a Torre Vasco da Gama, a poucos metros do local onde se irá realizar a cimeira UE/África. Na Torre colocaram uma faixa a dizer: "Save the Climate - Save the African Forests".
"A faixa tem 30 metros de comprimento e nove de largura, e pretende chamar a atenção de todos para a necessidade de acabar com a desflorestação das florestas africanas, praticada também por grandes empresas de portugueses", Stephan Van Praet, coordenador da campanha das florestas africanas do Greenpeace Internacional.
E inacreditavelmente a única coisa que me passou pela cabeça foi: olha, que belas moças tem a Greenpeace! De imediato, fiquei tão envergonhada por ter sido esta a primeira ideia. Habitualmente teria pensado nas razões que levaram à manifestação. Shame on me! Ou não!!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Lembratório

Quando amanhã e segunda-feira for entregar as fichas de avaliação, ter muito cuidado,não vá levar umas caroladas de algum aluno.

Nota: ao que nós chegamos!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Um pequeno vício


Apesar de algumas fracas interpretações, e de por vezes, o argumento ser pouco ou mal explorado, e carecendo de boas bases científicas. É deliciosamente perverso e o ar alucinado de Michael C. Hall.
E para quem já é fã da série fica aqui uma boa noticia, o presidente da Showtime, já garantiu que a terceira série irá para o ar.

O Natal à minha maneira

Eu não gosto do Natal, mas não gosto de mesmo nada. É só confusão. Não sinto aquilo que as pessoas falam de "espírito", de alegria, de partilha, de calor, de família. Não sinto e nunca senti. Contudo, cada vez mais, por causa do aumento de crianças pelos amigos, lá vou fazendo umas compras e lá vou achando piada a alguns sorrisos. Este ano não fiz uma lista pois estão todos na minha cabeça, apesar de cada vez andar mais desmemoriada. Contudo, acrescentei uma nova premissa, por cada duas prendas compradas para oferecer, compro uma para mim. Assim, a minha colecção de sweatshirts, dvd, cd e livros está a aumentar. Agora dêem-me é tempo para desfrutar disto tudo.
Parece-vos egoísta, não é? Quero lá saber....

Nota: Há cerca de 8 anos, lembrei-me de fazer um presépio diferente dos comuns, todas as figuras eram sapos, chamei-lhe de sapépio e nem me atrevo a dizer o nome de cada uma das figuras. Foi uma forma que arranjei de pôr o Natal tradicional ao lado.