terça-feira, 30 de outubro de 2007
Fiquem com esta maravilha...
... que eu vou para uma reunião e já volto. Depois conto-vos a estória deste clip. Mas entretanto admirem as paisagens islandesas e a música, claro!
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Já não vou ao médico
De passagem pela livraria, vi este livro e não resisti a folhear bem como depois, a comprar. Trata-se nada mais nada menos de "Guia terapêutico de cinema".
O autor propõe a cura para várias maleitas através do visionamento de filmes ou séries de televisão, sempre com indicação da dosagem, dos efeitos secundários e doa efeitos de interrupção do tratamento. Por vezes até são aconselhados genéricos.
Aqui vão os problemas a que o livro se propõe solucionar/curar:
Insónia: Formas de ataque para as eliminar (com um bocadinho de sorte);
Excessos: Como mandar toda a gente embora de uma festa;
Traumas de infância a adolescência: Crescer é estuporado;
Para elas: Como deixar de ter desprezo por eles:
Para eles: Como deixar de ter medo delas;
Dúvidas existenciais e problemas morais: Como acabar com muitas (a acrescentar alguns);
Vícios, fobias, obsessões e distúrbios de personalidade: Beijar cadáveres e outras mariquices;
Filmes para lutar contra o sono: Ou para ver em casa se for maluco;
Depressões, ansiedades e crises de ansiedade: Técnicas de relaxamento;
Capítulo dos filmes que não cabem em nenhum capítulo: Os piores do mundo e arredores;
Epílogo: Filmes para ver na cama em noite chuvosa de inverno.
Isto parece tudo bastante estranho mas as propostas são bastantes interessantes, e a recolha e agrupamento pelos capítulos está bem pensada. É óbvio, pelo pouco que li, que o autor sabe imenso de cinema e só por isso vale a pena ler a sua opinião.
Em breve dar-vos-ei algumas ideias que são propostas pelo livro
domingo, 28 de outubro de 2007
Rir a bom rir
Foi preciso chegar ao décimo episódio da terceira série do Lost para que desse umas boas gargalhadas. Esta série falta-lhe aquele suspense que nos faz ter uma vontade terrível de ver o episódio seguinte. Mas quer-me parecer vai mudar...
Música que surge no rádio do carro: Shambala - Three Dog Night.
Nota: Neste episódio o Sawyer está realmente incrível, ninguém escapa às suas alcunhas!
sábado, 27 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Henry Ian Cusick
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Aviso
Se por acaso me mandarem uma mensagem e eu não responder ou se já há muito tempo não têm notícias minhas via sms, não de admirem, o meu telemóvel despedaçou-se numa rochas, à beira mar. Restou a máquina e uma das capas, o teclado está desaparecido. Por isso, imaginem a dificuldade que é enviar mensagens com um telefone neste estado.
Quem me leva ao cinema - parte I
(pela ordem com que me surge)
- Mike Nichols;
- Quentin Tarantino;
- Terrence Mallick;
- David Lynch;
- Woody Allen;
- Spike Lee;
- Alejandro González Iñarritu;
- Neil Jordan;
- Paul Thomas Anderson;
- Wong Kar-Wai;
- David Fincher;
- Brian de Palma;
- Lars von Trier;
- Steven Soderbergh;
- M. Night Shyamalan;
- Abbas Kiarostami;
- Pedro Almodovar;
- Sofia Copolla;
- Martin Scorsese;
- André Téchiné;
- Kevin Smith (argumentista);
- Paul Haggis (argumentista);
- Charlie Kaufman (argumentista).
- Mike Nichols;
- Quentin Tarantino;
- Terrence Mallick;
- David Lynch;
- Woody Allen;
- Spike Lee;
- Alejandro González Iñarritu;
- Neil Jordan;
- Paul Thomas Anderson;
- Wong Kar-Wai;
- David Fincher;
- Brian de Palma;
- Lars von Trier;
- Steven Soderbergh;
- M. Night Shyamalan;
- Abbas Kiarostami;
- Pedro Almodovar;
- Sofia Copolla;
- Martin Scorsese;
- André Téchiné;
- Kevin Smith (argumentista);
- Paul Haggis (argumentista);
- Charlie Kaufman (argumentista).
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
For your consideration
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Rated PG
Em conversa com os alunos sobre o que é para eles um bom professor e depois de ouvir muitas respostas onde o "saber explicar", "compreensivo" e "calmo" lideraram as escolhas, surge uma resposta que me levou a fazer um comentário menos apropriado para a plateia em questão. A resposta foi "um professor normal" e o comentário que me saiu da boca sem pensar foi: "com aplicador ou sem aplicador?".
Tenho que ter calma e deixar os impulsos para fora da sala, coisa que sempre soube fazer muito bem.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Recado com ligeiro odor a ameaça!
Então eu é que acho piada a miúdas e tu (D) é que vais quase todos os dias almoçar e jantar com as garotas mais jeitosas lá do pedaço??? Hum???
Estratégias
Quando se ouve no altifalante do supermercado: O proprietário do veículo ??-??-?? é favor chegar junto do mesmo, o primeiro pensamento que nos vem à cabeça é: pronto, já me deram uma panada.
Mas não, junto do carro estava uma menina, sentada no capot, a rir e a dizer: é preciso fazer isto muitas vezes para te encontrar??
Nota: a foto nem tem nada que ver nem com a menina nem com o carro.
domingo, 14 de outubro de 2007
Gillian Anderson
Pois, Gillian Anderson é das poucos coisas que escapam neste filme, extremamente violento, sobre a famosa máxima (mínima) dente-por-dente, olho-por-olho. Acredito que só quem é vítima de violência possa ter uma palavra a dizer, mas acho que nunca usando a violência para vingar a mesma.
A estória é simples mas mal aproveitada, uma mulher bem sucedida, Nora, leva Adam o rapaz que lhe montou o sistema de vigilância a uma festa do patrão, numa casa de campo (midlands?). No regresso vêem-se envolvidos num acidente com um veado, passado o susto e quando estão para voltar à viagem, um grupo de homens pára e sem razão violam Nora e agridem também violentamente Adam. Um mês depois, e ainda bastante marcados quer física quer psicologicamente pelo sucedido, Nora toma conhecimento da morte do pai e ao visitar a casa onde este morou descobre que um dos homens que a violou é vizinho da propriedade.
A partir daqui é o jogo do gato e do rato como objectivo de vingar as feridas que não saram.
Não gostei da montagem e há uma cena que parece desenquadrado do encadeamento narrativo. Esta cena até parece que foi filmada para servir como final mas acabou por ser aproveitada numa sequência ilógica.
Nota: Mas vale a pena ver o filme pois a nossa querida Dana Scully dos Ficheiros Secretos está mesmo linda, linda! (suspiro!)
sábado, 13 de outubro de 2007
Zodiac
Zodiac é um filme baseado em ficheiros de policia e no livro de Robert Graysmith sobre em serial-killer dos anos 60 e 70 que fez diversas vitimas na zona de São Francisco. É um excelente filme de David Fincher que é um especialista em thriller. Apesar da sensação crescente de um enorme puzzle que nunca irá ser desvendado, há uma grande preocupação com o rigor dos factos, talvez seja essa a razão pela qual o filme é tão longo (158 minutos). Desta vez, o realizador filme numa cidade que é extremamente apetecível a nível artístico e recria uma época riquíssima em ícones (interessante a referência a Darty Harry). Sai-se muito bem usando os tons amarelo/castanho e cinzas que contrastam com as sombras (talvez tenha sido usado o digital grading).
Foi o primeiro filme de Hollywood filmado, na sua totalidade, em Viper system (que lhe permitiu a utilização de menos luz), sistema já usado, de forma parcial, no "Collateral" de Michael Mann (lembram-se da sensação de visão nocturna?).
Fincher sempre nos habitou a fantásticas caracterizações dos caçadores de assassinos, faz uma excelente gestão da frustração e da ansiedade e neste caso da obsessão que se apodera, por completo, das vidas dos diferentes intervenientes.
Muito boas interpretações(Jack Gyllenhaal, Mark Ruffalo e Robert Downey Jr).
Uma banda sonora bem rica como seria de esperar num filme desta época (como exemplos lembro-me de Soul Sacrifice de Santana, Rose Garden - Lynn Anderson, Inner City Blues (Make Me Wanna Holler) - Marvin Gaye e Solar - Miles Davis).
Nota: Fico a pensar como seria se este Fincher adaptasse os vários Hannibal de Thomas Harris.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
A(s) gaveta(s) dos afectos
Mote retirado daqui: - o amor não pode ser a única gaveta dos afectos;
- a pessoa amada não deve ser o centro do nosso mundo.
Os nossos afectos devem ser distribuídos por várias gavetas de dimensões e materiais diferentes. Se os sentimentos têm cargas emotivas diferentes então nunca poderemos ter só uma gaveta onde enfiamos os afectos todos. Se o fizermos podemos correr o risco de não saber dar o devido valor a cada um desses sentimentos.
Uma vez que o afecto é a expressão do sentimento e este é muito mais subjectivo, não faz sentido colocar na mesma gaveta uma tão vasta panóplia de sentimentos. Já basta que os afectos ao terem uma dimensão quase cultural, estejam espartilhados num conjunto pouco diversificado de expressões.
A pessoa amada nunca deve ser o centro do nosso mundo pois o nosso mundo tem várias camadas de densidades diferentes, várias dimensões onde o amor ocupa um lugar muito importante. Cada dimensão estrutura-se e interage com as outras criando o nosso Eu. A gravitação em torno, somente, da dimensão amor pode levar à fragilização de toda a estrutura do Eu.
Nota: com isto tudo até parece que sou uma moça muito racional, mas não, sou uma pinga-amor, emotiva até mais não.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Dúvida que persiste há algum tempo e que não encontro explicação LÓGICA
Por que será que quando almoço no refeitório da Escola, alguns alunos abrangidos pelo Dec Lei nº 319/91 vulgo "alunos com necessidades educativas especias", se costumam sentar ao pé de mim?
Nota: na maioria das vezes, nem meus alunos são, por isso, não me conhecem.
Nota: na maioria das vezes, nem meus alunos são, por isso, não me conhecem.
Estas cores...
têm mais a ver comigo.
Ups, parece que o "ter a ver" é um galicismo, segundo aqui uma voz ao meu ouvido, é melhor dizer: Estas cores têm mais que ver comigo.
Ups, parece que o "ter a ver" é um galicismo, segundo aqui uma voz ao meu ouvido, é melhor dizer: Estas cores têm mais que ver comigo.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Libélulas
Nestes últimos dias tem sido possível observar, cá pelo Algarve, grande quantidade destes insectos. Uma vez que são bons bioindicadores (muito sensíveis a mudanças ambientais), prevê-se mudanças nos factores abióticos. Por outro lado, e como se nota, o tempo está muito quente e muito húmido, propicio ao desenvolvimento de mosquitos, o alimento das Líbelulas. Então, das duas uma, ou o aumento da população se deve às mudanças climatéricas que aí podem vir (até podem ser grandes tempestades - o que não será de estranhar devido às altas pressões atmosféricas) ou então a simples validação da correlação positiva - aumento de alimento => crescimento da espécie.
É que eu nem quero pensar que, esta espécie que existe há 300 milhões de anos, e que teve hipótese de experimentar, ao longa da sua evolução, todos os rituais de acasalamento possíveis, nos vem agora "dizer" que o melhor e mais eficaz é aquele que utiliza. Ou seja, o macho simplesmente assedia a fêmea e os conflitos sexuais são tremendos. Os machos competem entre si, tentando separar outros machos das fêmeas dando safanões, pancadas e até mordidelas na base das asas de quem , de quem ... das fêmeas. Isto para não falar daqueles que, assim que vêem uma fêmea a pôr ovos num meio aquático, saltam-lhes para cima e muitas vezes a fêmea morre afogada.
Eu sempre disse que, com a forma como o Homem destrói os ecossistemas, nos não vamos ser a última espécie na Terra, os Insectos vão dominar isto tudo.
E é muito bem feita!
terça-feira, 2 de outubro de 2007
hupu-hupu-hupu
Parece-me que este ano a comunidade de Poupas (Upupa epops) aumentou, isso ou ando mais pelo campo. Uma das aves mais belas que se pode observar pelos campos, embora eu ache que está no 4º lugar na beleza. Para mim em 1º lugar estão os Abelharucos, em 2º os Papa-figos e em 3º as Pegas-azuis também conhecidas por Charnecos. O nome científico é uma onomatopeia pois os machos costumam cantar: hupu-hupu-hupu... hupu-hupu-hupu.
A grande maioria das poupas europeias migram no Inverno para África, mas no Algarve a população é sedentária e os casais mantêm-se unidos ano após ano.
As poupas costumam fazer os ninhos nos buracos das árvores e estes costuma deitar um cheiro horrível que pode levar a pensar que estes animais têm uns ninhos muito sujos. Nada disso, simplesmente as fêmeas quando sentem o ninho ameaçado, segregam um líquido de uma glândula que tem como função afastar predadores.
Curiosidade: Os colunistas das revistas côr-de-rosa têm tendência de chamar a estas belas aves, pica-paus. Enfim!
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