Orientação

Este é igual ao outro, mas em verde!

A energia gasta para dar três espirros de seguida queima o mesmo número de calorias de um orgasmo.

Tom Sawyer da Ilha da Culatra

O Concerto da Nelly Furtado

Assim em jeito de resumo aqui vai o que gostei e não gostei (atenção que conheço muito mal o reportório da moça)

Não gostei:
- do atraso de 50 minutos;
- de durante o tempo de espera estar a ser passado, ininterruptamente, publicidade com música que já nem se podia ouvir;
- de o Pedro Ribeiro e a Vanda Miranda só terem estado 5 minutos em palco a animar a malta;
- do primeiro vestido da Nelly Furtado;
- da versão do "I'm like a bird" cantada (mal - a moça tem dificuldade com os baixos);
- do Sozinho de Caetano Veloso;
- do Maneater ter ficado mesmo para o fim do encore, quando a Nelly já não tinha fôlego e gritava mais do que cantava;
- da produção (mesmo muito fraca);

Gostei:
- da surpresa da primeira música após o intro, ter sido o "All Good Things" (confesso que não estava à espera), foi cantada com as respirações muito bem cuidadas;
- dos back vocals , tanto a senhora como o senhor (também da percussão) são muito bons e aguentaram bem a Nelly;
- do segundo vestido da Nelly;
- da surpresa de entrada em palco do Pedro Abrunhosa para cantar o "Tudo o que eu te dou" em dueto;
- de no meio de uma música que não sei qual, ter sido cantado e muito bem o "Heart of Glass" de Blondie (então não é que a voz da Nelly se assemelha bastante à da Blondie);
- do "Give it to me" que foi cantado com o percussionista (que esteve no palco principal e animou bastante) e que foi um show não ficando nada atrás da versão original;
- do "Say it Right"
- da dançarina morena (linda de morrer);

Adorei:
- o show dado pelos back vocals, no palco principal a cantar o "Sexy Back" do Justin Timberlake.

Em resumo: foi uma noite bem passada e divertida.

Nota: A situação mais caricata foi quando eu e a minha amiga fomos comprar uma cervejas e uma água, a moça disse que podíamos levar a garrafa de água e não a tampa, então eu disse-lhe: Oh miúda, vamos levar tantas tampas, esta noite, que mais uma não deve fazer mal! E com esta quase a convencia a dar-nos a tampa.

Gulosa, eu?

Nunca gostei de doces, raramente peço ou faço sobremesas e gelados é coisa que muito muito raramente compro. Talvez nos últimos 10 anos tenha comido 10 gelados.
Mas ontem aconteceu uma "desgraça", as minhas amigas A.G. e D vieram jantar cá a casa, fiz-lhes uma entrada de tomate e mozzarella com manjericão, abrimos uns berbigões ao natural e comemos um arroz de peixe, acompanhado por um tinto de Piornos de 2003, até aqui tudo bem. Acontece que a A.G. tinha trazido um gelado da Haagen Dazs de Tiramusu e então os meus sentidos sofreram um ajuste bem considerável. Eu ADOREI aquele gelado e comi bastante. E então, pergunto-me: mas como é que só com esta idade é que descobri isto?
Bolas, estou um pouco preocupada pois na pesquisa de imagens de gelados desta marca descubro que existe um de panna cotta, por isso, a probabilidade de fugir para a arca destes gelados, na próxima visita ao supermercado, vai ser muito grande. SOCORRO!
Digam-me que isto é temporário, é que eu nunca gostei de gelados, bolas!

Nota: A.G., se isto não me passar, és tu quem me vai pagar as aulas de Pilates!

Vou

mais por curiosidade do que por outra coisa qualquer.

Death Proof - Tarantino (as referências)

O filme está cheio de referencias a outros filmes, estas foram as que me apercebi (mas estou desejando de ter o dvd para ver mais pormenores):

- Quando o telefone de Abernathy toca. o toque é a música Twisted Nerve que serviu de banda sonora O Kill Bill I;

- Os policias no hospital, após o acidente, são os mesmos de Kill Bill I;

- Kurt Russel tem uma cicatriz na cara tal como o seu personagem em "Fuga de Nova York", tinha;

- A cena em que as raparigas tomam o pequeno almoço é uma recriação da cena do pequeno almoço em "Cães Danados";

- O personagem Jasper também entra em Kill Bill I;

- O personagem interpretado por Tarantino faz referência a "tasty beverage" como referência a Pulp Fiction;

- Julia chama a Stuntman Mike, Zaitochi, como referência ao samurai cego criado por Takeshi Kitano;

- O carro amarelo da segunda parte tem a risca preta como o fato usado por Uma Thurman em Kill Bill;

- Zoë foi dupla de Uma Thurman em Kill Bill.

Death Proof - Tarantino

Grindhouse: Death Proof, um projecto de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino que pretendiam homenagear o fenómeno Grindhouse (termo norte-americano que se refere a salas de espectáculos que a partir dos anos 60, exibiam em sessão dupla os chamados exploitation films). Foram feitos dois filmes, contudo em termos exibicionais só o Death Proof teve honras de lançamento.

Este segmento, de Tarantino trata da uma história dividida em duas partes. Na primeira, passado no Texas, Arlene (Vanessa Ferlito), Shanna ( Jordan Ladd) e Jungle Julie (Sydney Tamiica Poitier) juntam-se num bar com o objectivo de se divertirem, nesse local encontra-se Stuntman Mike (Kurt Russel), um psicopata que se diverte escolhendo grupos de raparigas para matar de forma violenta, usando o seu "indestrutível" Chevy Nova.

Na segunda parte, no Tenesse, Mike encontra Lee( Mary Elisabeth Winstead), Abernathy (Rosario Dawson), Kim (Tracie Thoms) e Zoë (Zoë Bell), jovens ligadas ao cinema (actrizes de figuração, duplos, cabeleireiras). Segue-as na tentativa de as matar, mas neste caso as raparigas provocam um resultado bem diferente.

São imensas as referências ao cinema da década de 70, tanto a nível de imagem, de má qualidade, aparecem as riscas as fita que eram comuns nas cópias excessivamente usadas, erros de raccord e de montagem, tudo propositadamente.
Este filme, também pretende homenagear os filmes de perseguição de carros, gangsters, western spaghetti, samurais, kung-fu.
O argumento é muito bom e ao contrário dos Kill Bill é riquíssimo em diálogos extremamente surreais e imaginativos.
Mais uma vez a banda sonora é uma grande arma de Tarantino, conferindo a devida emoção a cada cena, embora por vezes de forma paradoxal.
Um filme que Tarantino fez para se divertir e cheio de referências aos filmes que marcaram a sua juventude.

Isto tudo para dizer que é um excelente filme, e que me diverti bastante.
Quanto a referências, só isso dá outro post.

A competição começou

Click to enlarge

Isto é que não

Warming up

O circo está montado...

... agora venham as ondas e o vento, que por incrível que pareça, hoje não há. Logo hoje que começa o campeonato


Nota: Sim pé, prometo tirar umas fotos, dos jeitosos e das jeitosas!

Fim-de-semana em palavras

Habitualmente publico uma série de fotos ou referências sobre o "meu" fim-de-semana, mas quanto a este, as fotos que tenho não são dignas de publicação, o seu conteúdo é demasiado explicito.
Por isso, por palavras, apetece-me dizer que foi um fim-de-semana onde não faltou nada, muitos amigos, muita comida, muita bebida, muito riso, muita música, muito sol, muito vento, muitos beijos, muito amor, poucos momentos calmos, poucos banhos de sol, nenhum banho de mar, algumas preocupações (tens razão nina, sou caquenha, mas estou melhor), nenhuma leitura, poucas fitas (comecei no domingo à noite a ver o Breach).

Nota: Impressionante como haja quem chegue junto dos meus cds e faça uma selecção musical daquelas que fica na memoria e que proponho desde já a compilação num ou vários cds. Impressionante pela escolha, pela ordem e por ouvir coisas que nem me lembrava que tinha.

Unknown

Cinco homens acordam sem memória de quem são e do que lhes aconteceu. Estão presos, um deles está algemado, outro está ferido. Passaram obviamente por uma experiência traumática mas nenhum deles sabe como foi ali parar. À medida que tentam reconstruir o puzzle das últimas horas, os conflitos aparecem e eles vão ter de distinguir entre o Bem e o Mal para conseguirem sobreviver. Mas em quem poderão confiar? Será que estão todos do lado das vítimas, ou que entre eles também se encontram os raptores?
Mais um twisted movie que podia ter sido melhor explorado, contudo, mesmo assim, alguns twists conseguem surpreender, outros nem por isso. O último é delicioso. As filmagens de interior estão muito boas e as exteriores são banais. Um bom leque de actores mas com alguns diálogos pobres.
De uma forma geral, é um filme interessante e a ver.

Eu bem me parecia...

... que vinha aí vento!



Quando na segunda-feira vi que estava anunciado o campeonato mundial de kite-surf, para a "minha" praia, pensei: "Estes gajos não se devem ter enganado, por isso, deve vir aí vento".
E pronto, ontem à tarde levantou-se um grande vento. Hoje, por volta do meio dia voltou a ventania.
Tenho que passar por lá para ver as piruetas.

Savana

Quando se fala em pressão urbanística sobre os ecossistemas, fala-se em, por exemplo, ver um coelho a correr em plena estrada urbana, completamente desorientado ou ver as pegas azuis voarem, todos os dias, alguns quilómetros, sobre casas, para passarem dos pinhais para os olivais.
Mas encontrar um leopardo em cima de uma árvore, em plena esplanada no centro de Benavente, isto sim, é demais! Perdoem-me a loucura mas acredito no que digo!
Obrigada Ziza por me teres chamado à atenção, afinal os meus ângulos de visão estão a perder qualidades, sobretudo o ângulo contrapicado. Tenho que treinar.

FMM Sines 2007

Nos próximos dias 20 a 28 de Julho irá decorrer, mais uma vez, em Sines, o maior festival de "world music", realizado em Portugal, o Festival de Músicas do Mundo .
Mais uma vez, Lula Pena (foto), estará presente mas se tivesse que escolher um dia para ir talvez elege-se 28 de Julho pois tenho curiosidade de conhecer Erika Stucky & R oots of Communicaton e o rapper Somali K'Naan.
E porque assim, sempre dá para ir ver a Nelly Furtado a Albufeira no dia 27 de Julho.

The Prestige

Um dos grandes mestres da construção narrativa não cronologicamente linear, Chris Nolan (Memento), realizou este filme, mais uma vez, muito bem estruturado. Sendo um filme sobre magia e mágicos, a estrutura tenta ser fiel aos três actos da magia (pledge, turn e prestige), as pistas são dadas no momento certo e as reviravoltas com as revelações são cerejas no topo do bolo. Para além disto, junta-se duas excelentes interpretações (Hugh Jackman e Christian Bale) que conseguem abafar a radiosa Scarlett Johansson.
A história refere-se a dois ilusionistas, antigos companheiros de palco, que agora rivalizam entre si para criar a ilusão mais perfeita e garantir o maior sucesso de público. Mas o que os move a tentar superar continuamente o outro, e os leva a fazer literalmente tudo para o conseguir, é mais do que um desejo de brilhar, é uma obsessão.

Curiosidade: Podemos ver David Bowie no papel de rival de Thomas Edison.

Cutter (Michael Cain): "Are you watching closely? Every great magic trick consists of three parts or acts. The first part is called "The Pledge". The magician shows you something ordinary: a deck of cards, a bird or a man. He shows you this object. Perhaps he asks you to inspect it to see if it is indeed real, unaltered, normal. But of course... it probably isn't. The second act is called "The Turn". The magician takes the ordinary something and makes it do something extraordinary. Now you're looking for the secret... but you won't find it, because of course you're not really looking. You don't really want to know. You want to be fooled. But you wouldn't clap yet. Because making something disappear isn't enough; you have to bring it back. That's why every magic trick has a third act, the hardest part, the part we call "The Prestige".

Na demanda do filme perdido

Uma visita à Worten na demanda do desaparecido "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", encheu-me as mãos de outros filmes que não consegui resistir. Por achar que
a versão de Coppola de Drácula, é fabulosa ( o amor nunca morre), por ser fã incondicional de Terrence Malick e por ser uma seguidora fiel da filmografia de Woody Allen.
Nota: Se é que há grandes razões para comprar estes filmes.

Laços de sangue de Arnaldur Indridason

Está a ser difícil ler um livro cujas personagens se chamam: Erlendur, Elínborg, Sigurdur Óli, Elín, Ellidi, Grétar, Sigurlaug, Kolbrún, etc. Isto para não falar no nome das terras, é que a estória passa-se na Islândia!
Talvez seja preconceito, falta de hábito, ou outra coisa qualquer, mas na realidade, está a ser bem difícil.
Lembro-me que quando li o primeiro livro do Henning Mankell, tive uma sensação semelhante que passou quando li mais autores suecos.
Agora, espero que este esforço não seja em vão e que o livro acabe bom ser bom e que mais livros venham da terra dos geisers!

Encosta-te a mim...

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.



Uma música linda sobre a forma como se pode entender a amizade.

Nota: Esta é para ti, miúda!

Esta tarde,...

... chegar a casa, pousar as pastas, a mala, tirar a roupa e os sapatos, lanchar, vestir o biquini, um vestido, enfiar uns chinelos e um boné, colocar no saco a toalha, o protector, um livro e partir até à praia mais sossegada. Mergulhar nas águas que têm estado a 22ºC. Às vezes não dá para fugir a estas benesses de morar por cá.

Aceitando o desafio (eu odeio desafios)...

... da minha querida Lilith, aqui vai a lista de 5 livros que gostei/marcaram/etc..
Aceitei este desafio, mas para conseguir responder não posso pensar muito no assunto, então, assim de repente, cá vai:

Equador - Miguel Sousa Tavares;
Cem anos de Solidão - Gabriel Garcia Marquez;
O Senhor dos Anéis - JRR Tolkien;
Seda - Alessandro Baricco;
Platero e Eu - Juan Ramon Jiménez;
As Formigas - Boris Vian;

Bem, parece que são 6 ... e estou a lembrar-me dos livros de Amelie Nothomb e de Clarice Lispector, chega! Eu bem digo que não gosto de desafios.

Não, não passo este desafio a ninguém.

Saudades ...

... de Fernando Couto.
Agora que as transferências andam ao rubro, tenho-me lembrado de um dos meus jogadores preferidos. Não sei para que clube irá e tenho saudades de o ver voar na defesa com aquele cabelão enorme.
Consolo-me com este autografado que não resisti pedir (coisa que não é nada o meu género) quando o encontrei, há pouco tempo, num voo entre Lisboa e Faro. Juro que nem me lembro o que lhe disse, tal não foi a atrapalhação. Mas guardo-o, religiosamente pois nunca tinha pedido um autografo a ninguém.

Há dias ...

... em que me sinto mesmo mesmo moura. Mas hoje não é um desses dias. Bolas, ou são as hormonas ou está um calor insuportável.

Finalmente... para a Diaba

Uma moça que gosta das coisas feitas com muita calma e sem stresses.

Nota: Não me esqueci dos bichos