quinta-feira, 29 de março de 2007
quarta-feira, 28 de março de 2007
Mau, mesmo muito mau!
Diálogos
Resolvi ligar a uma amiga que já não ouvia há muito tempo e da nossa breve conversa saltou isto:
eu: andas chateada comigo?
ela: não, porque?
eu: nunca mais ligaste...
ela: eu é que pensava que tu estavas chateada comigo, aliás, chateada não, amuada pois tu não te chateias, amuas.
eu: eu não, mas da última vez que falamos, gritaste comigo por isso pensei que estivesses lixada com alguma coisa.
ela: eu não, sabes que se tivesse chateada fartava-me de te ligar para te moer o juízo.
eu: pois é! então afinal a que se deve o silêncio?
ela: ando sem tempo para nada, pro trabalho, para a família, para mim e obviamente, para ti
eu: pois, foi o que pensei...
ela: eu já agarrei várias vezes no telefone para te ligar mas quando o faço sei que tenho pouco tempo e contigo gosto daqueles telefonemas demorados em que esmiuçamos tudo, quando ficamos a meio é sempre uma treta.
eu: mas não estamos a falar de sexo, pois não?
ela: .................................. pois........................ pois não......................... ligo-te à noite, tá?
eu: sim, liga!
segunda-feira, 26 de março de 2007
Fim de semana em imagens
sexta-feira, 23 de março de 2007
quinta-feira, 22 de março de 2007
quarta-feira, 21 de março de 2007
Filme para sempre
Eternal Sunshine of the Spotless Mind - um dos meus filmes preferidos, talvez no meu top 10 (sim, sou gaja de tops e listas), porque é soberbamente escrito, realizado e interpretado. E sobretudo porque me reconheço na grande maioria dos diálogos.
Clementine: Well, I came back down stairs and you were gone.
Joel: I walked out. I walked out the door.
Clementine: Why?
Joel: I don't know. I felt like a scared little kid. I was like... it was - it was above my head. I don't know.
Clementine: You were scared?
Joel: Yeah. I thought you knew that about me. I ran back to the bonfire trying to outrun my humiliation, I think.
Clementine: Was it something I said?
Joel: Yeah. You said "So go"... with such disdain, ya' know?
Clementine: Oh, I'm sorry.
Joel: It's ok.
Clementine: Well, I came back down stairs and you were gone.
Joel: I walked out. I walked out the door.
Clementine: Why?
Joel: I don't know. I felt like a scared little kid. I was like... it was - it was above my head. I don't know.
Clementine: You were scared?
Joel: Yeah. I thought you knew that about me. I ran back to the bonfire trying to outrun my humiliation, I think.
Clementine: Was it something I said?
Joel: Yeah. You said "So go"... with such disdain, ya' know?
Clementine: Oh, I'm sorry.
Joel: It's ok.
Filme para sempre
Um dos inícios de filme(s) que mais gosto. Parece que coloca as emoções no ponto certo para começar a ver o filme. Lamechas, eu? Sim, muitas vezes...
Rever
Na sequência da morte da mãe, Purslane (Scarlett Johansson) regressa, depois de muitos anos de ausência, à sua terra natal. Pursy espera encontrar a casa da mãe abandonada mas é surpreendida com a presença de dois inquilinos, amigos da sua mãe, que se instalaram ali há anos e não têm intenção de sair agora que Pursy apareceu. A casa está ocupada por Bobby Long, professor de literatura, e Lawson Pines, um seu jovem protegido que o professor encoraja a escrever um romance sobre a sua vida. Como Bobby e Lawson não tencionam deixar a casa, os três são forçados a coabitar. in Público
A love song for Bobby Long é mais um filme de actores com uma das melhores interpretações, que já vi, do John Travolta.
O filme que aparentemente se limita a contar a história de três personagens perdidos pelas opções de vida que tomaram, acaba por transmitir toda a envolvência quase pesada, que se sente em Louisiana e que tanto influencia os seus habitantes, de uma forma nada subtil. Contudo, parece que as opções tomadas pelo realizador e pela direcção artística não são as melhores, talvez demasiado conservadoras.
Alguns diálogos inesquecíveis carregados de citações de grandes mestres da literatura e a interpretação dos três actores faz deste filme um "a ver"!
Bobby Long: Someone should have told those Creole people we got something called winter in Louisiana
Pursy Will: Well, y'all might've improved on their oversight with this cool new invention called HEAT.
Bobby Long: Pursy, where'd you put the vodka?
Pursy Will: You told me to hide it.
Bobby Long: I did. But where did you hide it?
Pursy Will: I'm not supposed to tell you, remember?
Bobby Long: Goddamn, you don't do anything else I tell you to do. Now where is it?
Pursy Will: Lawson! Bobby's trying to get me to tell him where the vodka is again.
[Lawson enters]
Lawson Pines: Pursy, it is Christmas.
Pursy Will: Oh whatever. It's under the back stairs.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Sábado à noite
Para que a passada noite de sábado tivesse sido mesmo mesmo como gosto, só faltou uma ida ao Jamaica. Bolas, já tenho saudades de lá ir! E ficar.... ficar... ficar...
quinta-feira, 15 de março de 2007
Que chegue dia 19
O novo álbum dos Blasted Mechanism sai a 19 de Março mas quem fizer a pré-compra do disco até 15 de Março, numa loja FNAC, ganha entrada nos concertos em Lisboa (Aula Magna, 15 de Março, 22h) e Porto (Sá da Bandeira, 17 de Março, 22h).
A compra de Sound In Light dá ainda acesso a um segundo álbum, Light In Sound , a descarregar na net a partir de um endereço revelado no CD. O download inclui também a parte gráfica da «bolacha», que poderá ser colada num CDR - o digipack de Sound In Light dispõe de uma abertura onde poderá colocá-lo.
«Unite in Sound, Unite in Light, Unite the Tribes» é o novo lema da banda, que apela à união e ao «respeito pela Terra, nave viva que nos transporta e abriga, qual grande mãe galáctica».
in Blitz
Filme para hoje - Eulogy
Eu não sou grande apreciadora de comédias, se tiver outras escolhas, a comédia será a última da lista. Contudo existe um tipo de comédias chamadas de negras e sarcásticas que não resisto, especialmente se não forem feitas em Hollywood. Esta é uma delas, tal como é Little Miss Sunshine e I Heart Huckabees.
Argumento simples mas encadeado e que se apoia sobretudo no passado e nos pormenores secretos de cada personagem, como qualquer comédia sobre famílias disfuncionais.
Personagens complexas com interpretações bastante variáveis.
Uma câmara que segue de forma descomprometida, cada cena.
E,por fim, Debra Winger (Alice Collins) do tão famoso Oficial e Cavalheiro finalmente aparece com uma interpretação muito boa.
Alice Collins: [referring to Judy, Lucy's girlfriend] I really can't believe you brought her.
Lucy Collins: Hello, Alice.
Alice Collins: No, it's just, I thought you'd come alone. It's family.
Lucy Collins: Are you starting already?
Alice Collins: Oh, no, no, no. Its just it didn't occur to me to bring my sex toy. Did you bring any sex toys?
Lucy Collins: You wouldn't know a sex toy if it left a battery in your vagina.
terça-feira, 13 de março de 2007
Gostava de ver este filme
Sinopse: Shortbus é um descomplexado clube nova-iorquino em que se cruzam uma sexóloga (SooK-Yin Lee) que nunca teve um orgasmo, uma dominadora (Lindsay Beamish) que se presta a ajudá-la e dois dos pacientes da primeira, um casal gay, que pensam incluir outro homem na sua relação.
Curiosidade: Todos os orgasmos do filme são verdadeiros.
segunda-feira, 12 de março de 2007
Música para hoje
Descoberta científica
Decididamente não é com antibióticos ou com analgésicos que se curam as faringites, nada como uma visita de três enfermeiras apetrechadas com o que há de melhor em aparelhos e técnicas de diagnóstico e cura para que a doença evolua, positivamente, de uma forma nunca antes vista. E não estou a fazer fita, pois de faringites percebo eu, são pelo menos duas por ano.
O que me ocorre, assim de repente, é que as recaídas costumam ser lixadas e por vezes é necessário recorrer, de novo, aos métodos infalíveis! Obrigada meninas, adorei!
domingo, 11 de março de 2007
sábado, 10 de março de 2007
Abram alas
sexta-feira, 9 de março de 2007
quinta-feira, 8 de março de 2007
quarta-feira, 7 de março de 2007
Música para hoje
Beirut - Gulag Orkestar
Grupo americano, com influência da música dos balcãs e da música cigana. Um trabalho deveras apaixonante e colorido com uma variedade impressionante de instrumentos.
Para quem, como eu, já era ouvinte dos trabalhos de Dr. Nelle Karajlic (principal responsável pelas bandas sonoras dos filmes de Emir Kusturica), não deve perder este trabalho.
Destaques, muito pessoais, as músicas: Gulag Orkestar, Brandenburg e Prenzlauberg.
terça-feira, 6 de março de 2007
Já há datas
2, 3, 4 e 5 de Agosto de 2007 na Zambujeira do Mar o 11º Festival do Sudoeste.
Ainda não há nomes, mas a avaliar pelo que se passou na edição anterior, a festa estará garantida. O ambiente quase tribal enche de alegria não só o recinto mas toda a aquela lindíssima região alentejana.
Lá terei que ir, mas desta vez de caravana e vou levar uma cana de pesca!
Foto: Lilith
segunda-feira, 5 de março de 2007
Música para hoje
Fiona Apple - Extraordinary Machine
Álbum gravado em 2002 mas que só chegou à lojas em 2005 devido à sucessiva troca de produtores e por a editora se recusar a lançá-lo por achar o conteúdo anti-comercial. Tenho dificuldade em escolher uma faixa mas se for muito pressionada, terão que ser duas, a 1. Extraordinary Machine e a 3. O'Sailor.
Curiosidade: Devido à pressão dos fãs, este álbum foi inicialmente disponibilizado na internet, para downloads gratuitos antes de entrar no circuito comecial!
domingo, 4 de março de 2007
The L Word
Ontem, finalmente, vi o primeiro episódio da quarta série do The L Word e assim de repente, apraz-me dizer:
- A realização está mais cuidada, com planos-sequência mais longos e tonalidades mais expressivas, opção que no final da terceira série já era usada;
- A Marina voltou (hum!);
- A Alice Pieszecki continua linda e empenhada na sua "the chart" que representa todas as relações entre mulheres de que tem conhecimento, criando assim uma rede de ligações sexuais e amorosas;
- A Shane começou mal, até parece que foi a Carmen que a largou no altar. Mas há mais, mas ...(no spoilers);
- Bette e Tina , quem tinha esperanças na reconciliação... para já, nem pensar!
Momento:
Alice Pieszecki: "Who the hell is Papi?"
quinta-feira, 1 de março de 2007
Half Nelson
Sinopse: Dan Dunne (Ryan Gosling) é um jovem professor que a cada dia que passa vê os seus ideais desvanecerem perante a realidade. Todos os dias ele tenta entusiasmar os seus alunos de 13 e 14 anos, rejeitando uma abordagem convencional e tentado fazê-los perceber como ocorrem as mudanças e que eles são capazes de pensar por eles próprios.
Apesar de brilhante e dinâmico na sala de aula, Dan passa a maioria do tempo fora dela inconsciente. As suas desilusões tornaram-no toxicodependente, numa dependência cada vez mais grave. Ele balança entre as aulas e as ressacas, mas um dia é descoberto por Drey, uma das suas alunas. Apesar da diferença de idades e situações, daí nasce uma amizade cúmplice que transforma as suas vidas.
Opinião: Um filme simples com personagens complexas e dolorosamente presentes. A câmara acompanha a enorme diversidade de emoções sem se preocupar com enquadramentos nem focagens parecendo que quer que a realidade perca significado mas o efeito é exactamente o oposto.
Os momentos em "câmara lenta" tornam-nos cúmplices da melancolia do abismo.
Momento: Quando Dan estende uma nota a Drey para lhe comprar droga.
Dan: Knock, knock.
Drey: Who's there?
Dan: The Interrupting Cow.
Drey: The Interrupting Cow, who?
Dan: [realizing he's blown the joke] ... Moooooo.
Drey: [laughing] That was horrible!
Até podia ser um desafio da Nina, mas não, é mesmo a forma de mostrar o meu novo MP3. Com este, já foram três, o primeiro (não me lembro o nome), pisei e só ouço o que lá está há meses, nem ponho nem tiro musicas.
O segundo (iPod), numa das minhas corridas, saltou e bateu como uma bola saltitona em rochas de origem magmática (duras que nem ....), claro que se partiu e nunca mais piou.
Este, juro que não o levo às corridas, mas como não há duas sem três... temo pelo seu destino!
Música para hoje
Apesar de não ser nada novo, ando numa de ouvir She Wants Revenge. Gosto muito e as sonoridades fazem-me lembrar algumas referências dos anos 80.
Curiosidade: «Tear You Apart», o segundo single de She Wants Revenge, conta com um teledisco realizado pelo actor Joaquin Phoenix
>> in Blitz
Juro que não ouço a música por causa da capa do cd, mas... enfim!
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