quinta-feira, 24 de maio de 2007

Esta, só mesmo Freud

Há dias que não consigo perceber o que se passa cá dentro. Talvez se me concentrar, pensar e relacionar, chegue a alguma conclusão. Mas não quero fazê-lo, não consigo. Tenho medo de não saber lidar com o que vai aparecer.

7 comentários:

Anónimo disse...

Todos temos os nossos fantasmas,a ciência está em aprender a enfrenta-los. Vais ver que consegues.
Fica bem
Bjs
D V

Anónimo disse...

não tenhas. Tu não estas sozinha tens um batalhao de gente aqui para te apoiar.

Ah, fico contente por saber que ja estas a ler outro livro. Isso quer dizer que já me podes emprestar o Sputnik.

neva disse...

ai, então? sabes a dia vai ensinando que nunca mas nunca nos podemos esconder de nós próprios. se sentes alguma coisa deves tentar compreende-la e não fugir. Pq se fugires, apenas estás a tentar ir contra ti própria e isso nunca leva a lado nenhum.

e claro que pode contar aqui c a chata hehe

ps- sota sota sota sota sota. tu cria juizo...

aNa disse...

tens medo e esse medo é perfeitamente legítimo - todos temos.
mas, então, tenta aprender a lidar com aquilo que sentes agora - não raras vezes um coisa leva à outra ;)
é só uma questão de conseguir desatar um nó - os outros soltam-se por arrasto.
abraço.

serotonina disse...

dv: eu enfrento-os mas nem sempre da melhor maneira.

alguém: eu sei, miúda! O sputnik vai direitinho para ti.

neva: eu não fujo e compreendo mas .... mas ... eu sei que posso contar contigo e agradeço muito por isso. juízo? eu? nunca na vida. EhEh

ana: no fim da corda, depois de desatar todos os nós, podem estar duas coisas.Com uma delas terei muita dificuldade em lidar mas não voltarei a cara nem o coração. Obrigada pela visita.

aNa disse...

voltando ao tema, minha querida, no fim da corda? quem te disse que há fim da corda? ;)
e quando nos propomos a desatar os nós, é exactamente para deixarmos de ter muita dificuldade em lidar com as situações.
o caminho nem sempre é fácil, mas digo-te que depois de percorrido, não há melhor sensação!

serotonina disse...

Ana: tens razão, não existe fim da corda e mal de nós quando pensamos assim. o meu fim de corda pressupõe que exista outra corda para agarrar, de imediato, como nos trapézios do circo. Talvez tivesse sido mais correcto, dizer: "quando desatar este nó". Estou a desatá-lo e está a ser mais fácil que o que imaginava. As coisas estão a surgir com uma clarividência interessante.
Obrigada por me obrigares a pensar!