sábado, 28 de março de 2009

A omissão da família Coleman



Uma das melhores peças que vi nos últimos tempos. Uma obra do argentino Claudio Tolcachir que retrata uma família disfuncional apoiada na sensatez da avó.

Numa luta sem tréguas, corroem-se por dentro e destroem os que lhe são mais próximos, sem conseguir travar o ciclo de degradação que se abate sobre a família que, afinal, podia ser qualquer uma, em qualquer parte do mundo. “A essência da obra, o que realmente me comove e o que me irrita, é o egoísmo, a incapacidade de ver, de escutar, de modificar a realidade”, destaca o autor. Uma indolência que se vai tornando mais e mais degradante, que faz as personagens viverem “numa implosão permanente”, remata.

Consigo ver por de trás de muitos alunos meus, famílias destas que lhes servem de referência e que não lhes permitem uma harmonia com o outro e consigo.

Último dia, hoje, em Portimão no TEMPO.

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