domingo, 11 de novembro de 2007



Neste thriller de Bruce A. Evans, finalmente Kevin Costner tem um papel que lhe permite mostrar alguns méritos na arte de representar. Costner representa um empresário de sucesso, dedicado marido e pai que tem uma obsessão por matar, é um serial-killer sociopata conhecido como o "assassino da impressão digital do polegar", pois a única marca que deixa no local do crime é a impressão digital dos polegares ensanguentados das vítimas. Este assassino conta com a ajuda do seu alter-ego (William Hurt)que, ao fim de dois anos de inactividade, consegue convencê-lo a voltar a matar. Neste assassinato morre um casal que tem por habito fazer amor de cortinas abertas para que toda a vizinhança observe. Ora um vizinho do prédio da frente, observa a matança e fotografa, dando assim origem a um sério problema para Earl Brooks (Kevin Costner). A acção principal do filme desenrola-se a partir deste acontecimento e do envolvimento de uma mulher-policia (Demi Moore)na tentativa de descobrir o assassino. Em paralelo e muitas vezes entrecruzando-se aparece a vida pessoal de Tracy Atwood (Demi Moore).
O filme não é genial em termos de realização mas tem um ou dois pormenores de câmara que são bons. A interpretação de William Hurt é muito boa, como vem sendo hábito. E Como já referi, Costner, está bastante melhor que o seu costume, mas também se pensarmos que ele investiu (€) bastante neste projecto só tinha mesmo que ser um filme para relança-lo. Os diálogos entre Mr Brooks e o seu alter-ego são bastante interessantes mas as outras personagens sofrem sub-aproveitamento.
A banda sonoro parece que só me apercebi no final mas conta com temas dos Fear Factor e The Veils.
De uma forma geral acho que é um filme interessante, talvez por gostar do género.

Mr. Smith: What are we doing here, tonight?
Mr. Earl Brooks: We drive around until we see someone we think we might enjoy killing...
Mr. Smith: Can it be somebody that I know?
Mr. Earl Brooks: [laughs] No. You never kill someone you know. It's the easiest way to get caught.

3 comentários:

Anónimo disse...

E para que não digas que nunca leio, quando falas de cinema, cá fica a minha apreciação: parece-me um bom filme!
Prepara as mantas que eu vou apoderar-me do teu sofá, de frente para a tv :p

Maria Papoila disse...

Ele nunca se conseguiu impôr, será que é desta?
Tenho de agendá-lo para o meu sofá.

serotonina disse...

xanocas: boa, vamos fazer uma sessão dupla de cinema, assim tipo um Grindhouse.

maria papoila: desta a coisa está bem melhor.Vale a pena ver.