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Neste thriller de Bruce A. Evans, finalmente Kevin Costner tem um papel que lhe permite mostrar alguns méritos na arte de representar. Costner representa um empresário de sucesso, dedicado marido e pai que tem uma obsessão por matar, é um serial-killer sociopata conhecido como o "assassino da impressão digital do polegar", pois a única marca que deixa no local do crime é a impressão digital dos polegares ensanguentados das vítimas. Este assassino conta com a ajuda do seu alter-ego (William Hurt)que, ao fim de dois anos de inactividade, consegue convencê-lo a voltar a matar. Neste assassinato morre um casal que tem por habito fazer amor de cortinas abertas para que toda a vizinhança observe. Ora um vizinho do prédio da frente, observa a matança e fotografa, dando assim origem a um sério problema para Earl Brooks (Kevin Costner). A acção principal do filme desenrola-se a partir deste acontecimento e do envolvimento de uma mulher-policia (Demi Moore)na tentativa de descobrir o assassino. Em paralelo e muitas vezes entrecruzando-se aparece a vida pessoal de Tracy Atwood (Demi Moore).
O filme não é genial em termos de realização mas tem um ou dois pormenores de câmara que são bons. A interpretação de William Hurt é muito boa, como vem sendo hábito. E Como já referi, Costner, está bastante melhor que o seu costume, mas também se pensarmos que ele investiu (€) bastante neste projecto só tinha mesmo que ser um filme para relança-lo. Os diálogos entre Mr Brooks e o seu alter-ego são bastante interessantes mas as outras personagens sofrem sub-aproveitamento.
A banda sonoro parece que só me apercebi no final mas conta com temas dos Fear Factor e The Veils.
De uma forma geral acho que é um filme interessante, talvez por gostar do género.
Mr. Smith: What are we doing here, tonight?
Mr. Earl Brooks: We drive around until we see someone we think we might enjoy killing...
Mr. Smith: Can it be somebody that I know?
Mr. Earl Brooks: [laughs] No. You never kill someone you know. It's the easiest way to get caught.
3 comentários:
E para que não digas que nunca leio, quando falas de cinema, cá fica a minha apreciação: parece-me um bom filme!
Prepara as mantas que eu vou apoderar-me do teu sofá, de frente para a tv :p
Ele nunca se conseguiu impôr, será que é desta?
Tenho de agendá-lo para o meu sofá.
xanocas: boa, vamos fazer uma sessão dupla de cinema, assim tipo um Grindhouse.
maria papoila: desta a coisa está bem melhor.Vale a pena ver.
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